A mais recente divulgação do Censo 2022 pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), nesta sexta-feira (17), lança luz sobre um desenvolvimento positivo na Bahia: a queda significativa da taxa de analfabetismo em todos os estratos demográficos. Os dados revelam uma redução impressionante de quase 18% no número de pessoas não alfabetizadas no estado, entre os anos de 2010 e 2022. É importante notar que a Bahia se destaca com o menor índice de analfabetismo na região Nordeste.
Além disso, a pesquisa ressalta que essa tendência de declínio no analfabetismo se estende por todos os municípios baianos e abrange diversos grupos étnico-raciais, reforçando a amplitude desse avanço educacional.
O governo estadual tem desempenhado um papel crucial nesse progresso, concentrando esforços na expansão e modernização da infraestrutura educacional em toda a Bahia. Desde 2023, foram inauguradas 44 novas unidades escolares, enquanto outras 38 foram objeto de ampliação e modernização, visando assegurar que todos os segmentos da população tenham acesso a uma educação de qualidade.
Uma das abordagens notáveis adotadas pelo Governo da Bahia é o investimento em um modelo educacional antirracista, com atenção especial voltada para as comunidades indígenas. Para o ano letivo de 2024, cerca de 7.360 estudantes estão matriculados em escolas indígenas especialmente construídas para atender às suas necessidades, contando com um corpo docente de mais de 700 professores.
Em um gesto significativo de reconhecimento e valorização, o governador Jerônimo Rodrigues sancionou, no mês de abril, uma legislação que reestrutura a carreira dos professores indígenas vinculados ao Magistério Público do Estado. Esta iniciativa, aprovada por unanimidade pela Assembleia Legislativa da Bahia, não apenas atende às demandas de professores, caciques e lideranças indígenas, mas também reafirma o compromisso do governo com a educação e a promoção dos profissionais indígenas.